Como eu faço - 2014
Paciente Josefa Dantas, com a Técnica de Enfermagem, Nivea da Equipe Volta grande, cuidados especiais com os pacientes. saúde em 1º lugar.
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Equipe Bucal mostrando o nosso trabalho, concorrendo ao COMO EU FAÇO no 4º Concurso de Blog das Clinicas da Família do Estado do Rio de Janeiro.
Dra. Janete.
Dra. Raquel.
Saúde Bucal
Procedimentos realizados por nossos dentistas em pacientes reais da nossa clínica e gratificante saber que a saúde dos nossos pacientes então em boas mãos, Agradecemos a Dra. Raquel e Dra. Janete.
O programa de saúde bucal tem como foco ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal da população por meio de medidas de caráter individual e coletiva, realizado na unidade e em espaços escolares.
Dra. Raquel e Dra. Janete.
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AVALIAÇÃO FÍSICA
O Programa Academia Carioca da Saúde é uma ação de promoção da saúde com foco na atividade física e um dos seus objetivos é diminuir e evitar os agravos à saúde da população da cidade do Rio de Janeiro, com foco nas doenças crônicas não transmissíveis como a hipertensão e diabetes; e seus fatores de risco como o excesso de peso e, consequentemente, aumento das internações devido às complicações.
A mensuração dos ganhos em saúde que os exercícios físicos orientados proporcionam a seus frequentadores É prova inquestionável da necessidade da presença do Profissional de Educação Física nos espaços dedicados à Atenção Básica. Neste sentido, observamos o acompanhamento que a Educadora física Eliane Neumann mantém da pressão arterial, da taxa glicêmica, do peso corporal, outros dados em saúde e Aplicação do questionário de Qualidade de vida (SF36) de seus frequentadores a influência dos exercícios físicos no salto de qualidade de vida dessas pessoas é visível e modifica a expectativa dos exercícios territoriais de seus usuários saudáveis.
REALIZAÇÃO DE TESTE RÁPIDO NA ATENÇÃO BÁSICA
Paciente Josefa Dantas, com a Técnica de Enfermagem, Nivea da Equipe Volta grande, cuidados especiais com os pacientes. saúde em 1º lugar.
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Equipe Bucal mostrando o nosso trabalho, concorrendo ao COMO EU FAÇO no 4º Concurso de Blog das Clinicas da Família do Estado do Rio de Janeiro.
Dra. Janete.
Dra. Raquel.
Saúde Bucal
Procedimentos realizados por nossos dentistas em pacientes reais da nossa clínica e gratificante saber que a saúde dos nossos pacientes então em boas mãos, Agradecemos a Dra. Raquel e Dra. Janete.
O programa de saúde bucal tem como foco ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal da população por meio de medidas de caráter individual e coletiva, realizado na unidade e em espaços escolares.
Dra. Raquel e Dra. Janete.
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AVALIAÇÃO FÍSICA
Informamos que a CF Barbara Starfield realiza testes rápidos de HIV e Sífilis (brevemente de Hepatites virais) em todo horário de funcionamento da unidade.
Este teste é de suma importância para detecção precoce dos agravos, sendo um direito de cidadania para garantir acesso a um tratamento em tempo hábil com objetivo de cura ou controle das doenças.
Fotos tiradas aqui na nossa clinica com pacientes reais, dia maravilhoso para nós.
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Você sabe como fazer o exame laboratorial para Tuberculose
na unidade?
Está apresentando tosse seca ou produtiva superior há três semanas? Você pode ser um sintomático respiratório, ou seja, um suspeito de
tuberculose pulmonar. A tuberculose tem cura e tratamento. Será necessário
coletar duas amostras de baciloscopia do
escarro, procure qualquer profissional da equipe técnica da clínica para
realizar o seu exame, vale lembrar que
o mesmo não precisa ser marcado.
È importante destacar que anualmente ainda morrem 4.500
pessoas por tuberculose, uma doença
curável e evitável.
Seguem algumas orientações para sua coleta:
· -> Será necessária a coleta de duas amostras, a primeira poderá ser realizada no mesmo dia que o usuário chegar na
unidade de saúde e a segunda no dia
seguinte em jejum sem escovar os dentes (fazer um bochecho com água). As duas
amostras deverão ser identificadas pelo
paciente. Identifica-las como primeira e segunda amostra. O local para coleta do exame deve ser um
local aberto, área externa do serviço de saúde; Ressaltamos a grande importância para lavagem das mãos antes e após a
coleta do exame, assim como a confirmação da vedação do recipiente onde o
material foi armazenado.
· Os
resultados são disponibilizados na unidade através do sistema (GAL) no máximo 03 dias. Todo o tratamento e
medicação poderá ser realizado na clínica pela equipe da sua respectiva área.
A realização deste exame é de grande importância, pois a descoberta precoce do paciente com
tuberculose através da busca ativa do sintomático respiratório com a realização
do exame ,consideramos uma medida preventiva, com esta interrompemos a cadeia
de transmissão da doença , realizando o tratamento oportuno na própria unidade
.
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Informamos que a CF Barbara Starfield realiza testes rápidos de HIV e Sífilis (brevemente de Hepatites virais) em todo horário de funcionamento da unidade.
Este teste é de suma importância para detecção precoce dos agravos, sendo um direito de cidadania para garantir acesso a um tratamento em tempo hábil com objetivo de cura ou controle das doenças.
Fotos tiradas aqui na nossa clinica com pacientes reais, dia maravilhoso para nós.
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Você sabe como fazer o exame laboratorial para Tuberculose na unidade?
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Gestante: conheça o cegonha carioca
O Programa Cegonha Carioca tem por objetivo reduzir a mortalidade materno-infantil e incentivar a realização do pré-natal. Neste programa , você, gestante, tem o direito de conhecer a maternidade na qual terá seu bebê, já no terceiro trimestre de gravidez. Você receberá o passaporte pelo médico ou enfermeiro da sua equipe, sendo este o cartão da gestante com o dia e hora e marcada para realizar sua visita. Na maternidade Carmela Dutra, as gestantes recebem o acolhimento, podendo levar um acompanhante; conhece a infraestrutura e rotina da maternidade; recebe enxoval para o recém-nascido; e, conta com ambulâncias (tel: 2599-4744) para transporte até a maternidade na hora do parto, que buscará a gestante na sua residência.
Como realizar o Pré-Natal
Esta foto e da nossa enfermeira Lethícia, fazendo o pré-natal na paciente da equipe Rodolfo Galvão.
Fonte: Guia
para profissionais de saúde – Atenção à Saúde do Recém-Nascido (M.S - 2011)
O
acompanhamento pré-natal iniciado em momento oportuno, com assistência
qualificada e humanizada e integração com a atenção de saúde de média e alta
complexidade (pré-natal de alto risco, quando necessário), constitui uma rede
articulada de assistência para responder às necessidades da gestante e do RN.
As seguintes ações devem ser desenvolvidas pelos serviços:
• Captação precoce e busca ativa para
início do acompanhamento pré-natal.
• Acolhimento imediato para o
acompanhamento pré-natal, conforme protocolo e atenção humanizada.
• Identificação da gestação de alto
risco e referenciamento para atenção especializada (Central de Regulação),
mantendo-se o acompanhamento pela atenção básica.
• Visita domiciliar / busca ativa da
gestante que não comparece às consultas pré-natais.
• Visita domiciliar no último mês de
gestação.
• Continuidade da assistência até o
final da gravidez e o parto, abolindo a “alta do acompanhamento pré-natal”.
• Vinculação da gestante à
maternidade desde o acompanhamento pré-natal (Lei nº 11.634, 27/12/2007) é
dever do serviço de saúde e direito das usuárias.
• Acolhimento imediato na
maternidade, para evitar peregrinação em busca de vaga hospitalar durante o
trabalho de parto e/ou urgências, com atraso da assistência.
• Garantia de transporte pré e
inter-hospitalar quando necessário.
• Garantia de acesso a leitos de alto
risco / cuidado intensivo para a mãe e o bebê pela Central de Regulação/Central
de Leitos.
• Visita domiciliar na primeira
semana após o parto, com avaliação global e de risco da criança, apoio ao aleitamento materno e
encaminhamento para a “Primeira Semana Saúde Integral” na atenção básica de
saúde.
• “Primeira Semana Saúde Integral” -
abordagem global da criança e da mãe na atenção básica.
• Primeira consulta na primeira
semana de vida e marcação de retornos, conforme a necessidade.
• Manutenção do calendário de
acompanhamento na atenção básica e visitas domiciliares, conforme protocolo
(local ou do MS) e de acordo com a necessidade da criança.
• O RN de alto risco deverá manter o
calendário de acompanhamento na Atenção Básica, além do acompanhamento pelo
ambulatório de atenção especializada.
• O RN de alto risco deve ser
acompanhado até pelo menos o segundo ano completo de vida (mínimo de duas avaliações por ano); o
acompanhamento até o 5º ano é desejável, para melhor avaliação da função
cognitiva e da linguagem.
Como posso me cadastrar?
Para você e sua família receberem a assistência pela Clínica da Família, você deverá morar na área de abrangência da mesma. Esta área é dividida em microáreas (ruas). Consulte, no link a seguir, as ruas que pertencem à nossa área de abrangência:
http://smsdc-barbarastarfield.blogspot.com.br/p/documentos.html
Critérios para cadastramento:
O agente comunitário de saúde da sua microárea o visitará para realizar o cadastramento, sendo necessário documentos (identidade ou cpf, certidão de nascimento ou casamento). Somente este profissional poderá realizar o seu cadastramento, na sua própria residência. Se você tem dificuldades de encontrar seu ACS devido a seu horário de trabalho, a clínica funciona de segunda-feira a sexta-feira (7h às 20h) e sábado (8h às 12h), venha até a clínica e agende sua visita no setor de acolhimento da unidade. Após o agendamento, o ACS irá a sua residência prontamente para realizar seu cadastro.
O que é TIG? Quando fazer?
É um teste imunológico de gravidez. Este deve ser realizado
na clínica da família pelas mulheres que tiverem atraso menstrual que não ultrapassa 16 semanas. Não é preciso
marcar consulta ou agendar horário para realização do teste. Basta procurar o
médico ou enfermeiro da sua equipe para realiza-lo.
Se o resultado for positivo a gestante deverá realizar
consulta imediatamente iniciando o seu pré-natal com as devidas orientações.
Se for negativo, deverá sair da unidade com uma consulta agendada para o
planejamento familiar. Pergunte ao ACS da sua respectiva área sobre o grupo de
planejamento familiar .
TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE TRIAGEM PRÉ-NATAL!
Fonte : Instituto Vital Brasil
Há três meses a unidade iniciou a
triagem pré-natal com papel filtro. Os
pacientes não precisam de jejum para fazer os testes e o resultado fica pronto
em até 15 dias.
Mulheres
aparentemente sadias podem silenciosamente transmitir infecções ao feto durante
a gravidez. É importante o acompanhamento
desde o início da gestação, com a realização de exames para detectar
doenças o mais cedo possível.
Exames triados:
HIV
Sífilis
Hepatite B
Toxoplasmose
Glicose
Hemoglobina
O exame deve ser feito no início da gravidez e no terceiro
trimestre da gestação.
Com a prevenção, a população ganha em saúde e
qualidade de vida .
Atenção !
Gestantes este
exame não exclui os exames realizados
nas consultas de pré-natal . Procure o médico ou enfermeiro da sua equipe para
realização da triagem pré-natal.
COMO EU FAÇO ACOLHIMENTO MAMÃE-BEBÊ
Fluxo
atendimento acolhimento mãe- bebê na clínica Barbara Starfield
Abordagem na unidade
Acolhimento
-O teste do Pezinho deve ser
realizado em uma sala ou ambiente tranquilo. É importante que os pais sejam
orientados sobre a finalidade do teste. Este primeiro contato com a Unidade de
Saúde deve ser aproveitado ao máximo pela equipe para orientação das mães
sobre aleitamento materno, estabelecendo vínculos com essa
família e oferecendo ações como:
cuidados com as mamas e
com o recém-nascido, vacinas,
devendo-se encaminhar às
mães para a consulta pós-parto, planejamento familiar e
puericultura. Em caso de resultados alterados cabe aos profissionais realizar
aconselhamento e orientações e manter o monitoramento do caso.
Ações na unidade básica
no momento do acolhimento
- teste do pezinho – deve ser
coletado entre o 3° e o 5° dia do bebê (NUNCA ULTRAPASSANDO O 7° DIA DO
NASCIMENTO, caso isso ocorra não deverá ser realizado triagem para fibrose
cística.
-em caso de crianças submetidas à
transfusão sanguínea, podem ter resultados para hemoglobinopatias alterada e
podem necessitar de uma 2° coleta. (1° coleta-3° ao 7° dia, 2° coleta- 22°
dia).
- bebês nascidos com peso igual
ou menor do que 1500g,devem ser submetidos a duas coletas de sangue para o teste
do pezinho. A primeira no prazo habitual entre o 3° e 5° dia de vida e a
segunda aos 21 dias.
- cabe aos profissionais orientar
as gestantes durante o pré-natal, a procurar uma unidade de coleta do teste do
pezinho, nesse respectivo período. Todos os profissionais envolvidos em todas
as etapas da triagem neonatal são responsáveis pelo diagnóstico, tratamento e
evolução dos casos diagnosticados.
-BCG (checar, aplicar se ainda
não realizado/checar também anti-hepatite B)
- avaliar aleitamento materno-orientação,
proteção e apoio. Oferecer os serviços da unidade (atividades em grupo, sala de
amamentação).
-avaliar risco do bebê. Verificar
se no cartão de referência consta ser RNR (recém nascido de risco-códigos,
identificando riscos listados em anexo) ou se a mãe refere alguma queixa
(icterícia, secreções, má sucção e outras).
- bebê com risco – providenciar
consulta pediátrica imediata (SISREG).
- bebê sem risco – agendar
consulta para acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento dentro da 1°
quinzena de vida.
- avaliar risco da puérpera:
Verificar sinais de alerta
(hemorragia, sinais de infecção, depressão e outros).
-Mãe com risco – providenciar
consulta médica imediata.
-Mãe sem risco:
Agendar consulta pós-natal;
Avaliar método contraceptivo que
está sendo utilizado (orientar e oferecer método de espera.
Verificar esquema vacinal para
tétano e rubéola (completar/aplicar se ainda não concluída);
Agendamento de consulta
odontológica.
Doenças detectadas pelo
teste do pezinho
- Fenilcetonuria
-Hipotireoidismo congênito
- doença falciforme
- fibrose cística
Fluxo de busca ativa
Fenilcetonuria
- caso o resultado seja positivo
a unidade convoca a criança e colhe a 2° amostra até 28 dias de vida e
encaminha a 2°amostra para o IEDE.
Hipotireoidismo congênita
- a unidade localiza a criança e
encaminha para o IEDE.
Doença falciforme
- os resultados com alterações
são enviados a unidade para serem entregues aos pais, os testes de hemoglobina
deverão ser realizados no Hemorio. O Hemorio comunica diretamente os resultados
e inicia o tratamento.
Na unidade básica:
-reter o cartão de referência;
-preencher planilha de projeto
acolhimento mãe-bebê;
Procedimentos para a
coleta da amostra
- identificação da amostra (usar
letra de forma para o preenchimento do cartão, preencher todos os campos
corretamente);
- usar luvas descartáveis;
- massagem na perna no sentido da
raiz da coxa para o pé;
- aquecimento do pé;
- antissepsia com álcool puro.
- secar o local com gaze antes da
punção.
-puncionar com lanceta padrão.
- o sangue deverá ser colhido
pelo verso, preenchendo a totalidade do circulo, de forma que seja visto na
parte anterior do cartão, assim teremos a certeza de que a quantidade de sangue
é suficiente para a realização do exame.
- depois de colhido o sangue
deverá ser mantido em temperatura ambiente pelo menos três horas para que fique
completamente seco. A amostra não deverá permanecer na unidade no período
superior a três dias.
Fluxograma de
atendimento
Fenilcetonúria
O IEDE comunica o resultado à
unidade, em caso de resultado alterado a unidade realiza busca ativa da criança
e coleta a 2° amostra (até 28 dias de vida), encaminhando esta para o IEDE.
Hipotireoidismo congênito
O IEDE comunica os resultados de
TSH alterados para a unidade, esta realiza a busca ativa da criança e
reencaminha para o IEDE.
Doença falciforme
O IEDE encaminha as amostras para
o Hemorio, este comunica para a unidade que faz busca ativa da criança e
encaminha para o tratamento no Hemorio.
Noções gerais sobre as doenças
Fenilcetonuria
É uma doença de causa genética em
que a criança tem deficiência da enzima fenilalanina-hidroxilase. O período
ideal para o tratamento dá-se nos primeiros três meses de vida. Tem incidência
variável em tornos de 1:15.000 recém-natos vivos; No estado do Rio de Janeiro,
a incidência tem estado em torno de 1:36.000 recém-natos vivos.
Hipetireoidismo congênito
É uma doença em que a criança tem
deficiência na produção do hormônio tireoidiano. Tem causa congênita, isto é,
causada durante a gravidez. A deficiência do hormônio tireoidiano compromete o
crescimento e todo o desenvolvimento normal da criança. A incidência média
mundial do Hipotireoidismo congênito gira em torno de 1:4.000 recém-natos
vivos. No estado do Rio de janeiro, a incidência tem se mostrado em torno de
1:1.942 recém-natos vivos.
O principal sistema comprometido
é o sistema nervoso, a criança nasce assintomática porque durante a gestação
recebe hormônio tireoidiano materno através da placenta. A cada dia sem
tratamento, o dano neurológico fica mais grave e irreversível, por isso é
fundamental que a coleta seja feita entre o 3° e o 5° dia de vida.
Doença Falciforme
É a doença hereditária mais comum
no Brasil e decorre de uma alteração no gen beta da hemoglobina (Hb) originando
uma hemoglobina anormal denominada Hemoglobina S (HbS) ao invés da hemoglobina
normal denominada Hemoglobina A (Hb A).
A doença falciforme é uma doença
de causa genética em que há alteração na estrutura da hemoglobina, em condições
em que há redução de oxigênio na atmosfera, a hemácia assume a forma de
“foice”. A alteração estrutural da hemácia provocada pela modificação na
hemoglobina,leva a fenômenos obstrutivos e a uma redução no tempo de vida média
da hemácia (anemia hemolítica crônica).
Fibrose Cística
.
A Fibrose Cística,
também conhecida como Mucoviscidose, é uma doença genética autossómica (não
ligada ao cromossoma x) recessiva (que são necessários para se manifestar
mutações nos 2 cromossomas do par afectado) causada por um distúrbio nas
secreções de algumas glândulas, nomeadamente as glândulas exócrinas (glândulas
produtoras de muco).
O cromossoma afectado é o cromossoma 7,
sendo este responsável pela produção de uma proteína que vai regular a passagem
de cloro e de sódio pelas membranas celulares.
MODELO DE FICHA DE ACOLHIMENTO MÃE-BEBÊ
ROTEIRO DE ATIVIDADES DO ACOLHIMENTO MÃE – BEBÊ
Nome da Unidade
________________________________________________
Dados gerais de identificação:
Nome mãe: _______________________________ idade ______
pront. ________
Nome do(a) RN: _______________________________________pront.
________
Local do Parto ______________ Tipo de Parto: ( )Normal (
)fórcipe ( )cesárea
Data parto ___/___/___
Data alta ___/___/___ Data
acolhimento ___/___/___
Registro de Nascimento
( )Sim ( )Não
Avaliação do(a) RN:
RNR (RN de Risco): (
) sim
Código:_______________________
( ) não Queixas:___________________________________________________________
Icterícia? ( ) sim
( )
não
Lesão de pele: ( ) sim ( )
não
Coto umbilical: ( )
secreção ( ) eritema
( ) sem alterações
Aleitamento materno:(
) somente leite materno(LM)
( ) LM+ água, chá ou suco
( ) LM + outro leite ( ) Somente outro leite
Avaliação da mamada: mamilos, pega e posição – Alterações:
( ) sim
( ) não
Quais:
____________________________________________________________
Encaminhada para apoio ao AM? ( )
sim (
) não Onde?____________________
Vacinas aplicadas na maternidade: (
)BCG ( ) Hepatite B
Quais:
____________________________________________________________
Encaminhada para apoio ao AM? ( )
sim (
) não Onde?____________________
Vacinas aplicadas na maternidade: (
)BCG ( ) Hepatite B
Avaliação
da Mãe
Queixa:____________________________________________________________
Boas
condições gerais de saúde? ( ) sim ( )
não Porque? __________________
Cicatriz
cirúrgica em boas condições? ( )
sim (
) não - Febre?(
)sim ( )não
Sangramento
normal? ( ) sim ( ) não
- Evacuação e micção s/ alt? ( )
sim (
)não
Mamas com
alteração? ( ) sim ( )
não - Qual?____________________________
Encaminhada
planejamento familiar? ( ) sim ( )
não – Porque? ______________
Fornecido
método contraceptivo de espera? ( )
sim (
) não
Ações
de saúde realizadas no acolhimento
Para o
bebê
( ) teste do pezinho ( )
BCG ( ) apoio aleitamento materno
Encaminhada
para atendimento de urgência? ( )
sim (
)não
Agendada
consulta p/acompanhamento do crescimento/desenvolvimento ___/___/___
Outras?
Quais? _____________________________________________________
Para a
Mãe
( ) recepção
( ) informação ( ) vacina
para rubéola ( ) dT
( ) retirada de pontos - data
____/_____/____
Encaminhada
para atendimento de urgência? ( )
sim (
) não
Agendada
consulta de puerpério para _____/_____/______
ACOLHIMENTO
Acolhimento? O que é?
O acolhimento é uma
ação tecno - assistencial que pressupõe a mudança da relação entre profissional
e usuário através de parâmetros técnicos, éticos, humanitários e de
solidariedade. Acolher é receber bem, ouvir a demanda, buscar formas de
compreendê-la e solidarizar-se com ela.“Respeitando o momento existencial de
cada um.” Acolhimento implica em prestar um atendimento com resolutividade
e responsabilização, orientando, quando for o caso, o paciente e a família em relação
a outros serviços de saúde para continuidade da assistência estabelecendo
articulações com estes serviços para garantir a eficácia desses encaminhamentos.
(MASSARO, 2007 e CAMPOS, 2003). O Acolhimento, como conceito, não é um espaço
ou um local, mas uma postura ética, não pressupõe hora ou profissional
específico para fazê-lo, implica compartilhamento de saberes, necessidades,
possibilidades, angústias e invenções. Nenhuma técnica é segura diante da incerteza
do mundo real. Devemos nos apoiar em nossa capacidade de acompanhar e avaliar a
realidade, corrigindo e adequando os nossos planos.
Coleta de dados para
classificação de risco.
As perguntas
necessárias a fazer ao usuário são:
- Qual a queixa
principal no momento?
- Quando foi o início
dos sintomas?
- O usuário é
hipertenso e/ou diabético?
- É portador de
alguma doença?
A demanda
espontânea
O atendimento à demanda espontânea e o
acolhimento às urgências em uma UBS/USF
diferencia-se
do atendimento em uma unidade de pronto-socorro ou pronto-atendimento por
trabalhar
em equipe, ter conhecimento prévio da população, registros em prontuário,
possibilitar o retorno com a mesma equipe de saúde e estabelecer vínculo, o que
caracteriza a continuidade do cuidado, e não somente um atendimento pontual.
Algumas formas de organização não devem ser
utilizadas na demanda espontânea como exemplo: distribuição de senhas para o
atendimento da demanda espontânea, horário restrito
para
acolhimento, agendamento exclusivo de consultas por patologia (dia do
hipertenso, do
diabético
etc.) ou por ciclo de vida (dia da criança, do idoso, da gestante, etc),
fazendo com que outras pessoas que não
se enquadrem nessas definições não sejam atendidas.
A classificação de risco é uma forma
dinâmica de organizar a demanda espontânea com
base
na necessidade de atendimento, sobretudo nos casos de urgências e emergências.
De forma geral,um método de triagem tenta fornecer não um diagnóstico, mas uma
prioridade clínica, o que facilita a gestão da demanda espontânea.
A inserção da classificação de risco no
processo de trabalho da Atenção
Este sistema seleciona os pacientes com maior prioridade,sem fazer
quaisquer presunções sobre o diagnóstico. Assim, as decisões tomadas no
primeiro contato seguem cinco passos:
Identificação do problema: queixa principal ou principais sinais/sintomas
identificados pelo
paciente ou pelo profissional de saúde. Ao identificar a condição
apresentada, o profissional
deve identificar discriminadores que permitam o reconhecimento de
prioridades clínicas.
Discriminadores são dados que permitem a inclusão dos pacientes em
uma prioridade clínica.
Existem discriminadores gerais e específicos. Os primeiros
geralmente devem ser buscados em todos os doentes, independentemente da
condição clínica apresentada. Os específicos tendem a relacionar-se com
características-chave de condições particulares. Por exemplo: dor aguda é um
discriminador geral e dor precordial é específico.
Os discriminadores gerais são:
• Risco de morte:
comprometimento de vias aéreas, choque;
• Dor: severa, moderada, leve;
• Hemorragia;
• Estado de consciência;
• Temperatura.
Coleta e análise de informação: a coleta e a análise de informação relativa ao problema
identificado
permitem a determinação da prioridade real. Os fluxogramas estruturam esse
processo
mostrando discriminadores-chave para cada nível de prioridade.
Avaliação e seleção de uma alternativa: o profissional deve, a partir do passo anterior,
selecionar
os discriminadores gerais e específicos, de acordo com a condição do paciente.
Com isso, o profissional consegue identificar qual a maior prioridade clínica.
Implementação da alternativa selecionada: o resultado dos passos anteriores é a tomada
da decisão. Esse passo leva à atribuição da prioridade de
atendimento a queixa do paciente. A
tabela abaixo mostra a escala de priorização de atendimento:
Quadro 2.1 – Escala de triagem de Manchester dos casos de urgência
Prioridade Graduação Cor
Tempo alvo para atendimento médico (em minutos)
Prioridade
|
Graduação
|
Cor
|
Tempo p/atendimento médico
|
1
|
Emergência
|
V e r m e l h o
|
0
|
2
|
Muito urgente
|
L a r a n j a
|
10
|
3
|
Urgente
|
A m a r e l o
|
60
|
4
|
Pouco urgente
|
V e r d e
|
120
|
5
|
Não urgente
|
A z u l
|
240
|
Fonte: (MANCHESTER, 1997)
Monitorização e avaliação:
a prioridade clínica pode mudar, por isso, faz-se necessário que
o
paciente seja reavaliado de forma continuada.
Esta tabela é para ser adaptada a ESF por se tratar de um protocolo segundo
fonte citada que leva em conta atendimentos de urgência e emergência.
A adaptação diz respeito à sugestão do
manejo clínico geral (encaminhar, tratar, observar, orientar, marcar consulta,
orientar grupo, realizarvisita domicliar etc.) e específico (medicação a ser
utilizada) de acordo com cada diagnóstico sindrômico trabalhado na APS.
Como já vistos, os níveis de prioridade são identificados por
cores e podem ser interpretados
da seguinte forma:
PRIORIDADE
1: Vermelho
O usuário necessita de
ressuscitação;
Deve ser categorizado como
emergência;
O atendimento médico é
prioridade absoluta e o transporte deve ser realizado pelo Serviço de
Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU), prioritariamente;
O acesso ao serviço deve ser
imediato e o serviço de atenção à saúde com maior competência para o
atendimento desses usuários é o pronto-socorro/UPA. Dessa forma, o paciente que
for atendido em uma Unidade Básica de Saúde/Saúde da Família precisa ser
referenciado para um pronto-socorro/UPA e removido de ambulância o mais rápido
possível, após o primeiro atendimento;
PRIORIDADE 2: Laranja
O usuário deve ser categorizado como caso
“Muito Urgente”, mas ainda não necessita de ressuscitação;
O atendimento médico é
prioridade e os primeiros cuidados devem ser realizados em no máximo 10 minutos
e o transporte deve ser realizado prioritariamente pelo SAMU;
- O acesso ao serviço deve
ser imediato e o serviço de atenção com maior competência para o
atendimento desses usuários
é o pronto-socorro/UPA.
PRIORIDADE 3: Amarelo
O usuário deve ser
categorizado como “Urgente”;
O atendimento deve ser
realizado com prioridade, respeitando a ordem dos casos classificados como vermelho
ou laranja. O protocolo de Manchester recomenda que o atendimento médico deva
ser realizado em no máximo 60 minutos;
- O acesso ao serviço deve
ser imediato, respeitando a classificação de risco
PRIORIDADE 4: Verde
O usuário deve ser categorizado como “Pouco Urgente”;
O atendimento deve ser priorizado para o mesmo dia, após os
primeiros cuidados
PRIORIDADE 5: Azul
O
usuário deve ser categorizado como “Não Urgente”, pois não apresenta sinais de
alerta
e
trata-se, portanto, de um caso eletivo. Logo, pode-se agendar uma atividade na
UBS
(consulta
de enfermagem ou médica, ou grupo ou visita domiciliar) ou realizar o
atendimento
imediatamente,
caso haja necessidade e possibilidade;
Como
o protocolo de Manchester foi escrito inicialmente para serviços de
pronto-socorro,
este
recomenda que o atendimento seja realizado em no máximo 240 minutos, o que não
se
adéqua aos serviços de APS, que possuem uma clientela adstrita e pratica o
vínculo e a
longitudinalidade
da assistência. Assim, por exemplo, um paciente que procura a unidade de
forma
espontânea por achar que precisa de um “exame de rotina” ou “trocar uma receita
vencida
para o tratamento de sua diabetes”( caso ainda tenha medicação) pode ser
encaminhado para o agendamento programado, e não necessariamente ser atendido
naquele momento, principalmente se a demanda espontânea do dia estiver
sobrecarregando o serviço.
UM POUCO DO NOSSO TRABALHO...
Atribuições comuns
a todos os profissionais que integram as equipes:
- Conhecer a
realidade das famílias pelas quais são responsáveis com ênfase nas suas
características sociais, econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas;
- Identificar os problemas
de saúde e situações de risco mais comuns aos quais aquela população está
exposta;
- Elaborar, com a
participação da comunidade, um plano local para o enfrentamento dos problemas
de saúde e fatores que colocam em risco a saúde;
- Executar, de acordo
com a qualificação de cada profissional, os procedimentos de vigilância e
de vigilância epidemiológica, nas diferentes fases do ciclo de vida;
- Valorizar a
relação com o usuário e com a família, para a criação de vínculo de confiança,
de afeto, de respeito;
- Realizar visitas
domiciliares de acordo com o planejamento;
- Resolver os
problemas de saúde do nível de atenção básica;
- Garantir acesso à
continuidade do tratamento dentro de um sistema de referência e contra-refência
para os casos de maios complexidade ou que necessitem de internação hospitalar;
- Prestar
assistência integral à população adscrita, respondendo à demanda de forma
contínua e racionalista;
- Coordenar,
participar de e/ou organizar grupos de educação para a saúde;
- Promovendo ações
intersetoriais e parcerias com organizações formais e informais existentes na
comunidade para o enfretamento conjunto dos problemas identificados;
- Fomentar a
participação popular, discutindo com a comunidade conceitos de cidadania, de
direitos à saúde e suas bases legais;
- Incentivar a
formação e/ou participação ativa da comunidade nos conselho locais de
saúde e no conselho Municipal de Saúde;
Atribuições específicas
do médico
- Realizar consultas clínicas aos
usuários da sua área adstrita;
- Executar as ações de assistência
integral em todas as fases do ciclo de vida: criança, adolescente, mulher,
adulto e idoso;
- Realizar consultas e procedimentos
na USF e, quando necessário, no domicílio;
- Realizar as atividades clínicas
correspondentes ás áreas prioritárias na intervenção na atenção Básica,
definidas na Norma Operacional da Assistência à Saúde - NOAS 2001;
- Aliar a atuação clínica à prática
da saúde coletiva;
- Fomentar a criação de grupos de
patologias específicas, como de hipertensos, de diabéticos, de saúde mental,
etc;
- Realizar o pronto atendimento
médico nas urgências e emergências;
- Encaminhar aos serviços de maior complexidade,
quando necessário, garantindo a continuidade do tratamento na USF, por meio de
um sistema de acompanhamento e referência e contra-referência;
- Realizar pequenas cirurgias
ambulatórias;
- Indicar internação hospitalar;
- Solicitar exames complementares;
- Verificar e atestar óbito.
Atribuições específicas do enfermeiro
- Realizar cuidados diretos de enfermagem nas
urgências e emergências clínicas, fazendo a indicação para a continuidade da
assistência prestada;
- Realizar consulta de enfermagem, solicitar exames
complementares, prescrever/transcrever medicações, conforme protocolos
estabelecidos nos Programas do Ministério da Saúde e as Disposições legais da
profissão;
- Planejar, gerenciar, coordenar, executar e
avaliar a USF;
- Executar as ações de assistência integral em todas
as fases do ciclo de vida: criança, adolescente, mulher, adulto, e idoso;
- No nível de suas competências, executar
assistência básica e ações de vigilância epidemiológica e sanitária;
- Realizar ações de saúde em diferentes ambientes,
na USF e, quando necessário, no domicílio;
- Realizar as atividades corretamente às áreas
prioritárias de intervenção na Atenção Básica, definidas na Norma Operacional
da Assistência à Saúde - NOAS 2001;
- Aliar a atuação clínica à prática da saúde
coletiva;
- Organizar e coordenar a criação de grupos de
patologias específicas, como de hipertensos, de diabéticos, de saúde mental,
etc;
- Supervisionar e coordenar ações para capacitação
dos Agentes Comunitários de Saúde e de auxiliares de enfermagem, com
vistas ao desempenho de suas funções.
Atribuições específicas do técnico de
enfermagem
- Realizar procedimento de enfermagem dentro das suas competências
técnicas e legais;
- Realizar procedimentos de enfermagem nos diferentes ambientes, UFS e
nos domicílios, dentro do planejamento de ações traçado pela equipe;
- Preparar o usuário para consultas médicas e de enfermagem, exames e
tratamentos na USF;
- Zelar pela limpeza e ordem do material, de equipamento e de
dependências da USF, garantindo o controle de infecção;
- Realizar busca ativa de casos, como tuberculose, hanseníase e demais
doenças de cunho epidemiológico;
- No nível de suas competências, executar assistência básica e ações de
vigilância epidemiológica e sanitária;
- Realizar ações de educação em saúde aos grupos de patologias
específicas e às famílias de risco, conforme planejamento da USF.
Atribuições
específicas do cirurgião dentista
- Realizar levantamento
epidemiológico para traçar o perfil de saúde bucal da população adscrita;
- Realizar os procedimentos clínicos
definidos na Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde - NOB/SUS 96 -
e na Norma Operacional Básica da Assistência à Saúde (NOAS);
- Realizar o tratamento integral, no
âmbito da atenção básica para a população adscrita;
- Encaminhar e orientar os usuários
que apresentam problemas complexos a outros níveis de assistência, assegurando
seu acompanhamento;
- Realizar atendimentos de primeiros
cuidados nas urgências;
- Realizar pequenas cirurgias
ambulatoriais;
- Prescrever medicamentos e outras
orientações na conformidade dos diagnósticos efetuados;
- Emitir laudos, pareceres e
atestados sobre assuntos de sua competência;
- Executar as ações de assistência
integral, aliado a atuação clínica à saúde coletiva, assistindo as famílias,
indivíduos ou grupo específicos, de acordo com planejamento local;
- Coordenar ações coletivas voltadas
para promoção e prevenção em saúde bucal;
- Programar e supervisionar o
fornecimento de insumos para as ações coletivas;
- Capacitar as equipes de saúde da
família no que se refere às ações educativas e preventivas em saúde bucal;
- Supervisionar o trabalho
desenvolvido pelo THD e o ACD.
Atribuições específicas do Agente Comunitário de
Saúde
Agente
Comunitário de Saúde (ACS) mora na comunidade e está vinculado à USF que atende
a comunidade. Ele faz parte do time da Saúde da Família!
Quem é o
agente comunitário? È alguém que se destaca na comunidade, pela capacidade de
se comunicar com as pessoas, pela liderança natural que exerce. O ACS funciona
como elo entre e a comunidade. Está em contato permanente com as famílias, o
que facilita o trabalho de vigilância e promoção da saúde, realizado por toda a
equipe. É também um elo cultural, que dá mais força ao trabalho educativo, ao
unir dois universos culturais distintos: o do saber científico e o do saber
popular.
O seu
trabalho é feito nos domicílios de sua área de abrangência. As atribuições específicas
do ACS são as seguintes:
-
Realizar mapeamento de sua área;
-
Cadastrar as famílias e atualizar permanentemente esse cadastro;
-
Identificar indivíduos e famílias expostos a situações de risco;
-
Identificar área de risco;
-
Orientar as famílias para utilização adequada dos serviços de saúde,
encaminhando-as e até agendando consultas, exames e atendimento odontológico,
quando necessário;
-
Realizar ações e atividades, no nível de suas competências, nas áreas
prioritárias da Atenção Básicas;
- Realizar,
por meio da visita domiciliar, acompanhamento mensal de todas as famílias sob
sua responsabilidade;
- Estar
sempre bem informado, e informar aos demais membros da equipe, sobre a situação
das família acompanhadas, particularmente aquelas em situações de risco;
-
Desenvolver ações de educação e vigilância à saúde, com ênfase na
promoção da saúde e na prevenção de doenças;
-
Promover a educação e a mobilização comunitária, visando desenvolver ações
coletivas de saneamento e melhoria do meio ambiente, entre outras;
-
Traduzir para a ESF a dinâmica social da comunidade, suas necessidades,
potencialidades e limites;
-
Identificar parceiros e recursos existentes na comunidade que possa ser
potencializados pela equipe.