O Bloco Loucura Suburbana está nos preparativos para o seu grande desfile.
A agenda é a seguinte:
- dia 09 de fevereiro - escolha do samba para o desfile deste ano;
- dia 23 de fevereiro - desfile pelas ruas do Engenho de Dentro.
Também precisamos contar com a colaboração de todos que puderem ajudar, participando das atividades no ateliê (confecção de fantasias e adereços), no barracão (ajudar na separação e reserva de fantasias).
Você também já pode reservar sua fantasia no barracão do bloco, que se encontra na entrada do Instituto, não deixe para a última hora.
Está chegando a hora minha gente!!!!
Queridos amigos, amigas, foliões e foliãs!
E vamos soltando a poesia, esquentando os tamborins, preparando as fantasias, organizando as alas, que o desfile do Loucura está chegando – falta pouco menos de um mês - dia 23 de fevereiro! . Os ensaios da bateria e dos sambas concorrentes desse ano estão acontecendo todas as 3ª e 5ª feiras, a partir das 14 horas. O ensaio geral para a escolha do samba será na 3ª feira, dia 7 de fevereiro, das 14 às 16 horas! O tema do samba deste ano foi resultado de três reuniões bem participativas e vai celebrar os 30 anos da Luta Antimanicomial, a importância da cultura na transformação da saúde mental, seus avanços, mas apontando que é preciso ainda resistir às ameaças de retrocesso e que ainda tem muita água pra rolar! A tentativa de sinopse – muitas ideias surgiram! – segue abaixo do convite.
O Barracão está aberto de 2ª a 6ª feira, das 10 às 16 horas para a escolha e reserva das fantasias! Toda ajuda é bem vinda! O Ateliê de Adereços e Fantasias está também aberto a quem quiser construir adereços, estandartes e confeccionar fantasias!
E vamo que vamo!
Saudações Carnavalescas!
São 30 anos de Luta Antimanicomial – é preciso resistir e ainda tem muita água pra rolar.
Nesse tempo de transformações da saúde mental, a arte e a cultura são uma conquista e têm papel fundamental na luta pelo fim do manicômio e na própria imagem que os usuários têm de si mesmos – coragem de tirar a máscara e colocar a cara na janela. Sujeitos de seus destinos, reconhecem a cultura como direito, como forma de busca de cura e de libertação dos medicamentos. Já têm a certeza que isolar pessoas não é solução e que é a cidade, um lugar múltiplo, com sua diversidade, que é onde se deve viver. Elogiam o movimento das residências terapêuticas que vão tirando as pessoas do hospício, integrando-as à cidade, para que vivam a cidade, a cidade lúdica. O Loucura Suburbana opera a grande troca- o bloco está na rua e a rua está aqui dentro- nos espaços culturais que se abrem à toda a sociedade, para que se aprenda com o mundo da loucura e que se construa uma sociedade solidária. E assegura o que é preciso preservar, que é preciso resistir, e que há esperança.
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